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quinta-feira, maio 16

Aprenda a evitar o desperdício de alimentos


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Metade da comida produzida no mundo é desperdiçada. A constatação é de um Instituto de Engenharia Mecânica do Reino Unido. Segundo o levantamento, 30% dos legumes e verduras produzidos no planeta nem chegam a ser colhidos por causa da aparência. O estudo foi divulgado no programa Bom Dia Brasil, da TV Globo.

Os diretores responsáveis pela pesquisa alertam ainda que esta comida poderia ser usada para alimentar toda a população do mundo. São mais de dois milhões de toneladas de comida postas no lixo diariamente.

De acordo com o estudo, o desperdício provoca perda de água, de terra, insumos e energia utilizados na produção do alimento. As principais causas destas perdas são falhas na produção, no processamento e na distribuição da comida.
Outros itens desta lista são a falta de armazenamento adequado, problemas com o transporte e distribuição do alimento.


Segundo estimativas da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), só na América Latina existem cerca de 53 milhões de famintos.

O Brasil está entre os 10 países que mais desperdiçam comida no mundo. Cerca de 35% de toda a produção agrícola vão para o lixo. Isso significa que mais de 10 milhões de toneladas de alimentos poderiam estar na mesa dos 54 milhões de brasileiros que vivem abaixo da linha da pobreza.

Conforme dados do Serviço Social do Comércio (Sesc), R$ 12 bilhões em alimentos são jogados fora diariamente, uma quantidade suficiente para garantir café da manhã, almoço e jantar para 39 milhões de pessoas.

De acordo com o Instituto Akatu, organização não-governamental dedicada a promover o consumo consciente, uma família brasileira desperdiça, em média, 20% dos alimentos que compra no período de uma semana. Em valores, isso representa US$ 1 bilhão, dinheiro suficiente para alimentar 500 mil famílias.

Alimentos não aproveitados ao longo da cadeia produtiva representam 1,4% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, um rombo de R$ 17,25 bilhões de reais no faturamento do setor agropecuário.Metade do alimento no planeta é jogada fora, diz instituto inglês

Outro problema está ligado ao transporte de alimentos. O IBGE estima que 67% das cargas brasileiras sejam deslocadas pelo modal rodoviário, o menos vantajoso para longas distâncias. Conforme estudo de viabilidade econômica dos transportes de cargas, o modal rodoviário é o mais adequado para as distâncias inferiores a 300 km, enquanto o ferroviário o é para distâncias entre 300 km e 500 km; e o fluvial para distâncias acima de 500 km.

Estudo da CNA feito em 2007 revela que um produtor de soja do município de Sorriso (MT) recebia R$ 23 pela saca e gastava R$ 12 para levá-la até o porto, onde embarcaria a carga para o mercado internacional. Ou seja, o gasto com o escoamento representava mais de 50% do valor recebido pelo produtor.






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